Uma das práticas que adotei, ou melhor, retirei de minha vida, foi assistir televisão. Que libertador, quanto tempo “ganhei” para fazer coisas mais interessantes. Ela fica aqui, coitada, fria e desligada, me olhando com essa tela preta como quem implora “Ah, vai… Liga! Liga!”.
Néum.
A única exceção dos últimos meses foi durante a semana às 19h15, quando apertava o botão vermelho do controle remoto. A próxima apertada, no mesmo botão, era cerca de uma hora depois, quando chegava ao final mais um capítulo da novela A Feia Mais Bela no SBT.
Tosca, exagerada e divertida, me lembrava o Chaves (<— link nota 10) em certos momentos. Aproximando-se do final da novela, a feia ficou bonita. Mas nem tanto. Primeiro veio uma versão ultraproduzida, com um cabelo vermelhão drag queen. Depois, mais sóbria. Decepcionou, eu esperava mais.
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Sexta-feira foi o último capítulo, com o tradicional casamento. Teve também uma cena hilária com dois personagens “voando” com suas Harley-Davidsons penhasco abaixo. O Chapolin Colorado e sua pílula de polegarina fizeram escola nos defeitos especiais mexicanos.
Para saber mais sobre esta e outras tosquices que somente o venerável Sílvio Santos tem a ousadia de trazer para cá, leia o Blog (não oficial) do SBT.
Sim, esse foi um texto inútil. Nem só de trabalho e coisas sérias vive um homem :)