Show do Strung Out em Curitiba

Como o tempo passa… A última vez que poguei* foi no show do Cólera, há dois anos atrás. Nesse domingo no show do Strung Out pude finalmente desenferrujar e chutar para longe as teias de aranha.

Hardcore rápido, pesado e intenso, com influências de metal. O vocal porém, é melódico com letras poéticas. Um contraste acentuado que faz o som dos caras ser único. Nunca ouviu? Comece pelo Suburban Teenage Wasteland Blues e surpreenda-se.

Strung Out Curitiba

Como eles participaram da trilha sonora de vídeos de surf, esperava-se que a roda estaria violenta, cheia de playboys marombados que acham que pogar é bater. Pelo contrário, o pogo estava muito amigável e divertido, quase que um ambiente familiar :)

Isso não impediu que no dia seguinte eu acordasse moído, com hematomas nos braços, unhas dos pés roxas, dores nas costas e pescoço. Mas o mais importante estava lá: a sensação de saciedade e o sorriso no rosto.

* Pogar é “dançar” em um show punk. Essa dança peculiar envolve socos, chutes, joelhadas, cotoveladas, cabeçadas, trombadas, escorregões e tombos. Mas tudo isso na camaradagem, uma batalha campal entre amigos, onde todos estão felizes. Difícil de acreditar? Saiba mais sobre essa luta, digo, dança, no artigo Roda de Pogo – A Dança Punk.

Pogando

Rapidinhas:

  • O som estava uma porcaria, todo embolado.
  • O vocal e a guitarra solo estavam inaudíveis.
  • Havia poucos camaradas das antigas, que pena.
  • É sempre legal ouvir os gringos falarem “Ovrigado”.
  • A galera pogando e cantando em coro é sempre emocionante.
  • Ingresso a 30 reais é um bom preço. Já o show do NOFX que estão cobrando 101 reais “a meia entrada” é um roubo.
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