Hoje de manhã fui ligar meu monitor e ele não funcionou. Tudo preto, luzes apagadas. Apertei o botão de novo e nada. Xi… Conferi os cabos, o plugue, a tomada; tudo certo. Troquei o cabo de força por outro, nada. Não é que o coitado morreu mesmo?
Eu gosto desse monitor, é um LG (L175S LCD 17") que comprei novo em 2005 e usei quase que diariamente desde então. Hoje mesmo o levei numa eletrônica aqui em Joinville e estou esperando eles me ligarem para dizer o orçamento.
Atualização em 27/05/2011: O primeiro lugar que levei foi na Eletrônica Manchester, que é assistência técnica autorizada LG em Joinville. O diagnóstico foi o pior possível: queimou a fonte de alimentação e não há substituta, não tem conserto. Em outras palavras, declararam meu monitor morto. Não satisfeito, busquei uma segunda opinião e levei o monitor na InfoService, que fica ali perto. O técnico (Reinaldo) não só arrumou o monitor (que estou usando neste momento) como disse que era somente um problema de mau contato, e nem quis cobrar pelo serviço. Resumo: Manchester FAIL, InfoService WIN.
Comentei sobre o assunto no twitter, e alguns amigos me disseram para eu comprar um monitor novo. Se o preço do conserto for muito caro, esta pode ser uma opção. Mas eu prefiro continuar usando o meu monitor antigo, pois ele supre minha necessidade, e felizmente eu não participo da frustrante corrida ao equipamento recém-lançado.
Mas enfim, dessa história toda do monitor, o que me valeu o dia hoje foi o link que o Daniel Bolgheroni mandou sobre um excelente documentário que investiga o porquê das coisas não durarem mais como antigamente: a chamada Obsolescência Programada. Acabei de ver o documentário e escrevi este texto aqui no blog somente para divulgá-lo, pois achei muito muito interessante.
O filme tem 50 minutos, é muito bem produzido e explica como já em 1924 um cartel dos fabricantes de lâmpadas decidiu reduzir a vida útil delas de 2500 para 1000 horas, para que precisássemos comprar mais lâmpadas. Esta prática se generalizou e hoje parece que tudo é descartável, com durabilidade mínima e qualquer problema é só comprar um novo (e dá-lhe lixo acumulando!). Assista:
Eu peço que você faça um esforço e separe uma hora de seu tempo para assistir a este documentário. Está em espanhol, mas como todo brasileiro arranha um portunhol, você vai entender, não se preocupe. Mesmo que você discorde e não aceite as evidências fornecidas no filme, pelo menos pare para pensar sobre seu próprio consumo.
- Você compra demais?
- Você compra por necessidade ou por impulso?
- Seu consumo é racional ou emocional?
- Sua felicidade está condicionada ao que você possui?
Caso você ainda não tenha visto, outro vídeo muito esclarecedor sobre o absurdo que é o consumo atualmente, chama-se A História das Coisas. Esse já é um clássico, tem 20 minutos e foi até dublado em português: