E finalmente, após quatro anos de muitas histórias, chegou o grande dia. Hoje, sexta-feira dia 13 de maio de 2011, eu e a Mog nos casamos \o/
─ Péra! Mas vocês casaram numa sexta-feira 13??!?
─ Sim! \o/
─ Mas dá azar!!!
─ Pra quem acredita nisso, deve dar mesmo :P Já nós escolhemos a sexta-feira 13 de propósito, para ser uma data marcante :)
Casamos no cartório em Joinville, com a presença das mães, meu padrasto, irmão da Mog e esposa como testemunhas. Não vamos casar na igreja nem fazer festança pra trocentos convidados. A fortuna que gastaríamos com isso vamos investir em nós mesmos: faremos nossa lua-de-mel na Europa \o/
Casar em Joinville é meio… peculiar. O cartório só faz casamentos às sextas-feiras à tarde e sem hora marcada. Como é por ordem de chegada, antes de abrir o cartório, fica um aglomerado de gente esquisita ali na entrada: noivos, noivas, padrinhos, testemunhas, parentada, bebês de colo chorando… Alguns mais caracterizados que outros, uns mais formais, algumas mulheres de vestidão e cabelo de salão, algumas noivas de vestido branco. Freak show total. É um bom programa ficar ali só olhando se você estiver com tempo livre numa sexta-feira :) Mas uma vez que começa, eles são eficientes. A cada sexta eles casam cerca de 50 casais, numa média de 15 casais por hora. Esquema fast food pá-pum: cada casal fica nem 5 minutos na presença do juiz e já sai com a certidão na mão.
Conheci a Mog num luau na praia de Matinhos-PR, e foi amor à primeira vista. Passamos a noite conversando, conversando, conversando até o amanhecer e desde então não desgrudamos mais.
https://aurelio.net/blog/2009/05/15/dois-corpos-um-espaco/
Uma amiga em comum nos apresentou, e já no primeiro instante em que vi aquele sorrisão lindo, com aqueles olhos azuis brilhantes, cabelos soltos queimados do sol, num vestidinho colorido que adornava um corpão de tirar o fôlego, gamei.
Faíscas. Frio na barriga. Uau.
Na areia conversamos durante horas, o luau ficou em segundo plano. Quanto mais eu ouvia, mais queria ouvir. Aquela menina era tão interessante, ela contava detalhes sobre sua vida, sua família, seu cachorro, seus amigos, seus estudos, suas ideias e ideais. Do trivial ao denso, suas palavras soavam como uma música doce que me embalava num torpor eufórico.
É ela.
Apaixonados, começamos a namorar. Ela morava em Curitiba e eu em Matinhos, então todo final de semana um dos dois pegava o ônibus para ver o outro, além de mantermos comunicação diária via telefone, SMS, email, MSN, o que for. Namoro à distância dói. Muito.
Certos de que passaríamos o resto da vida juntos, noivamos após completar um ano de namoro.
https://aurelio.net/blog/2008/07/18/a-lua-a-pedra-e-o-amor/
Ele ajoelhou-se
Olhando nos olhos dela
Disse o quanto a amava
Disse o quanto era feliz ao seu lado
Disse que a queria para a vida toda
Tirando um anel do bolso, perguntou:
— Morgana, casa comigo?
— Sim
♥
Com dois anos de namoro, não suportando mais a distância, decidimos morar juntos.
https://aurelio.net/blog/2009/05/15/dois-corpos-um-espaco/
E neste domingo minha vida ganha ainda mais cores: mudo-me para Joinville. Após dois anos de namoro à distância, finalmente irei tê-la ao meu lado, na mesma cidade, no mesmo lar.
Nosso apê está lindo, é a nossa cara. É pequeno e simples, perfeito para um casal. O seu único problema é estar vazio. Felizmente, isso muda em poucos dias. Então vai ficar cheio de amor, música, alegria, risadas, cores, sonhos, cheiros e paixão.
Agora já são dois anos morando juntos e eu não poderia estar mais feliz. Adoro nossa vida juntos, nossa rotina, nossa casa, nossos passeios, nossas conversas, nossas conquistas, tudo. Fomos feitos um para o outro e me sinto muito privilegiado por ter encontrado minha metade.
Metade, aliás, é uma palavra que me define bem. Sem a Mog, sou apenas metade. Ela me completa, era a parte que faltava.